Revirando lembranças lembrei-me do dia em que por um minuto não tive o ciclo da minha vida mudado ou interrompido de maneira inesperada.
Estava grávida, com quase oito meses de gestação do meu primeiro filho, Levi (hoje com 10 anos) e entrava e saía de algumas lojas a procura de algo que não lembro bem o que era.
Passei em frente a uma padaria e entrei numa loja ao lado. Quando saí da loja passei novamente em frente a padaria, passei por mais duas lojas e quando entrei na terceira delas ouvi um barulho que me fez rapidamente olhar pra trás.
Havia desabado o telhado da frente da padaria. E eu vi um homem todo machucado sendo socorrido. Fiquei um tempo parada olhando aquilo e imaginando que por um minuto aquele telhado não havia desabado sobre mim.
E foi lembrando disso que parei pra pensar no valor que tem um minuto:
Em um minuto você pode dar um abraço.
Em um minuto você beija, aperta a mão...
Em um minuto você diz "eu te amo"
Em um minuto você pode reconhecer o quanto vale sua vida.