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domingo, 19 de junho de 2011

Um minuto

                                                 

  Revirando lembranças lembrei-me do dia em que por um minuto não tive o ciclo da minha vida mudado ou interrompido de maneira inesperada.
  Estava grávida, com quase oito meses de gestação do meu primeiro filho, Levi  (hoje com 10 anos) e entrava e saía de  algumas lojas a procura de algo que não lembro bem o que era.
  Passei em frente a uma padaria e entrei numa loja ao lado. Quando saí da loja passei novamente em frente a padaria, passei por mais duas lojas e quando entrei na terceira delas ouvi um barulho que  me fez rapidamente olhar pra trás. 
  Havia desabado o telhado da frente da padaria. E eu vi um homem todo machucado sendo socorrido.  Fiquei um tempo parada olhando aquilo e imaginando que por um minuto aquele telhado não havia desabado sobre mim.

   E foi lembrando disso que parei pra pensar no valor que tem um minuto:

   Em um minuto você pode dar um abraço.
   Em um minuto você beija, aperta a mão...
   Em um minuto você diz "eu te amo"      
   Em um minuto você pode reconhecer o quanto vale sua vida.                                                                                                                                                             

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