Aos que lecionam...

Quando a gente é criança e vai pra escola encontramos pessoas  que passam a affazer parte da nossa vida inteira: os professores

Ainda lembro o nome das primeiras professoras que tive: Henriete, era a que tinha fama de má, hoje  eu sei que ela só era mais séria do que as outras.

Vera, calma, tranqüila, transmitia segurança pra gente. Ensinou-me a gostar de escrever, e dar valor a cada palavra.

Depois vieram Antônia, Jurema, Maria Lúcia, Josélia e outras...

Essas foram as primeiras de tantas que tive enquanto estudava.

E quando somos alunos é fácil reclamar desta ou daquela, afrontar uma ou outra, fazer chorar aquela que a gente acha que é chata ou implicante. Só quando nos tornamos professores também é que passamos a valorizar cada minuto que foi dedicado a nós pelos guerreiros  que tentam fazer o melhor dentro de condições de trabalho muitas vezes ruins.

Eu desisti de lecionar, afinal é um exercício de paciência que talvez eu não tenha rsrs

Mas valorizo cada um dos  que me ensinaram, aturaram, corrigiram, incentivaram...

Aos que foram muito próximos, íntimos, e aos que preferiam  ser mais reservados.

A cada um dos que lecionam, muito obrigada!

Remédio

Essa é mais uma lição aprendida por causa de Laryssa, que está com 11 meses.

Aos quatro meses Laryssa ficou muito gripada. Levei ao pediatra. Receitou um medicamento em gotas que deveria ser diluído na água... Que dificuldade que era pra conseguir fazer com que ela tomasse o remédio!

E diante de toda essa dificuldade mudei a estratégia: comecei a contar as gotinhas diretamente dentro de sua boca. Não é que ela tomou numa boa?!

Na consulta de revisão, o médico  recomendou a continuação do medicamento por mais alguns dias. Perguntei se teria algum problema se ela tomasse puro, sem diluir na água. Assustou- se...

_ Tadinha!, Você está dando o medicamento puro? É horrível, você já provou?

 _Mas é só desse jeito que ela toma. E ainda espera terminar a contagem das gotinhas rsrs

(respondi com medo de estar fazendo algo errado)

Ele olhou  pra ela, sorriu e finalizou: “ se é assim que ela gosta... Continue até chegar ao resultado esperado...

Em casa eu provei o remédio... Horriveeeeeeelllllllllllll!!!! Mas pra ela que só conhecia o sabor do leite materno, não fazia diferença se era ou não amargo.

Foi ai que cheguei  a conclusão que resumi na frase abaixo:

“Quem nunca provou o doce, delicia- se com o amargo”