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domingo, 1 de maio de 2011

tijolos...um a um

   Algumas lembranças nunca contei a ninguém. Mas hoje em dia eu acho que tudo é válido, até lembranças tristes ou ruins valem, afinal  fazem parte da minha história. E eu estava lembrando da casa onde nasci. Não vi a pior parte mas sei que minha mãe criava cinco filhos em dois cômodos bem humildes. O meu privilégio foi ver a construção de outros cômodos pra acomodar melhor os oito filhos (eu sou a número sete). Meu pai trabalhava a noite. Era Guarda Municipal. Chegava em casa por volta das seis da manhã e ainda dava conta de uma banca de jornal. Eu tinha por volta dos oito, nove anos quando começou a construir mais dois quartos. E eu ficava no chão, olhando pra cima entregando tijolo por tijolo pra levantar aquela parede. Pra mim era um passatempo de criança que quer ver tudo. Pra ele era ajuda.

    Não importa o que você pode fazer pra ajudar. Importa você fazer pra um dia olhar pra tras e  não se arrepender de não ter feito nada.

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